quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"The Hurting"

Outro LP que marcou por aqui.
Não o conheci em 1983, ano do lançamento, mas bem depois, no mínimo 1989. Uma amiga era chegada nos moços e me mostrou, no velho e bom cassete. Mais tarde consegui o CD emprestado e fiz minha própria cópia, em TDK 90 minutos.
As fitas de 90 minutos eram as minhas preferidas, inclusive para combinações improváveis nos lados A e B.
Não fui muito fã do Tears for Fears, mas esse álbum também me fez gastar muita pilha de walkman. O grande esquema era voltar a fita rodando com uma caneta ao invés de dar rewind no aparelho. Mesmo assim, em pouco tempo o meu Aiwa comia as pilhas.
Em tempo: "Pale Shelter" é a preferida.
E tenho dito...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"The Joshua Tree" - 1987

Nunca fui muito fã de U2, nem me sensibilizei feito um fanático nos shows que aconteceram aqui. Mas me lembro que o "Joshua Tree" foi um LP impactante quando saiu. Eu ouvia as músicas "avulsas", como não era fã de carteirinha, e curtia principalmente "With ou Without you", "Where the Streets Have No Name" e "I Still Haven´t Foud What I´m Looking For"... Depois descobri que todas estavam no mesmo álbum.
Acabei mesmo contrariado comprando o disco, LP mesmo, mais um que quase gastou o lado A.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pecados Confessados parte 2 - "Boingo Alive" (1988)

Muito bem, eu ouvi Oingo Boingo.
Gostava de "Dead Man´s Party", "Stay", "Sweat", "We Close Our Eyes", etc...
Naquele tempo eu tinha um walkman enorme, estilo tijolo, e gravava fitas TDK de 90 min com uma improvavél seleção de Oingo Boingo de um lado e digamos, Pink Floyd do outro, passando por Marillion, Dire Straits, Raul Seixas, Tim Maia e tudo o mais que já foi postado ou que ainda será postado aqui...
Dava um pouco de vergonha assumir que se ouvia Oingo Boingo (especialmente quando você não era californiano nem surfista) mas a descoberta tardia de que o Danny Elfman realmente era um músico excelente, responsável pela trilha incidental de diversos filmes, além do álbum "Dark at the End of the Tunnel" (menos yu-hu!) serviram para dar algum argumento em defesa dos rapazes.
De qualquer forma, era divertido viajar (na época eu fazia muita viagem de ônibus, trem, essas coisas) ao som de Oingo Boingo quando o clima pedia algo menos pesado que The Gunners Dream, Mother, Starway to Heaven...

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Marillion

Entrando na década de 90 teve o Marillion. Este LP aí do lado foi fantástico. Na imagem que mostra o LP aberto, tem uma pilha de discos em frente a lareira. Um deles é o "A Saucerful of Secrets" do Pink Floyd. Eles adoravam essas citações. Em um outro LP do Marillion - não me lembro qual - aparecia o "The Wall" aberto, no chão.
Tem algo de influência. As músicas ligadas umas nas outras, dando a sensação de que todo o disco era na verdade uma grande e única composição, coisa bem à moda do Floyd. A sonoridade não fazia tanto uso de intervenções como efeitos, ruídos, "paisagem sonora". Mas que eles deveriam curtir Pink Floyd, sem dúvida.
O Fish (vocalista) seguiu carreira solo depois, mas nada que se compare ao Marillion original.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pecados Confessados parte 1 - "Like a Prayer" (1989)

Vamos lá.
Terence Trent-D´Arby serviu como estímulo para sair do universo "acima do bem e do mal" de Pink Floyd, Led Zepellin e Dire Straits.
O ano era 1989 e Madonna lançava "Like a Prayer". Uma antiga paixão já havia me feito acompanhar a carreira da moça e sua discografia anterior.
O LP tinha um perfuminho quando aberto, boa jogada de marketing. E marcou a época do "fim" do LP e o começo do monopólio do CD como mídia, definitivamente. Aliás eu nunca tive o CD do "Like a Prayer", só vinil - que tempos depois foi dado de presente para a tal paixão.
Os neuróticos e neuróticas de plantão que babaram pela Madonna no último show que me perdoem: "Like a Prayer" é o canto do cisne dela. Depois dele, essa onda dance, clubber, techno, etc, etc, tornou o som dela igual a qualquer outra coisa. Só é uma "show woman" diferente, mas musicalmente acabou mesmo. Até a voz meio ruim, que era "estilo", virou só uma voz meio ruim.
Enfim, em tempos de morte de Michael Jackson, longa vida à Madonna - em homenagem ao que fez até 1989.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Introducing the Hardline According to Terence Trent D´Arby

"Introducing the Hardline According to Terence Trent D´Arby", 1987. A gente lembra deste LP por causa da "Wishing Well", um hit dos anos 80 que virou trilha do jeans Pool por aqui e tocava nas rádios feito pão quente em padaria.
Mas saindo um pouco da linha rock´n´roll dos últimos posts, este LP era muito bom. Todas as faixas, em especial "Seven More Days", "If You All Get to Heaven" e "Sign Your Name" revelavam a criatividade vocal de Terence e tinham muita personalidade.
Entretanto, chega o próximo LP, "Neither Fish Nor Flesh" e a tendência egocêntrica do rapaz explode de vez: um trabalho pretensioso, "experimental" no sentido "eu e meu umbigo cantante" e sem a mesma inventividade do álbum de estréia.
Em resumo: vale o primeiro. E só isso.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Retorno com Led

Depois de um tempo sem tempo de postar, eu volto ao som de Led Zeppelin. Ele não tinha um título na capa, mas todo mundo chama de "IV". Nem precisa de título. O importante é o som.
Quando comprei o LP, achei que o disco ia furar nas faixas 1, 2 e 4 do lado A ("Black Dog", "Rock and Roll" e "Stairway to Heaven")...
Todo mundo me dizia que era som de chapado, falavam da morte do John Paul Jones e coisas assim, eu não estava nem aí: queria mais era ouvir essa sequência, quase que religiosamente. Demorei uns dois meses para lembrar que o vinil tinha lado B.